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ACILIS aponta quebra na faturação e incerteza como principais dificuldades

A “ausência de apoios aos sócios gerentes de pequenas ou microempresas” é preocupante, de acordo com Lino Ferreira, presidente da ACILIS.

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Comércio Loja Roupa
Foto: Pixabay

A quebra na faturação e a incerteza com o futuro são as principais preocupações dos comerciantes da região de Leiria, segundo Lino Ferreira, presidente da ACILIS – Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região de Leiria.

Sem números sobre o encerramento de lojas associadas, Lino Ferreira afirma ao Notícias de Leiria que “pelo contacto que vamos mantendo, muitas foram as que recorreram ao lay-off”.

Ora, segundo dados do Gabinete de Estratégia e Planeamento, do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, no distrito de Leiria, até ao dia 17 de abril, 3827 empresas recorreram ao lay-off simplificado. Contudo, os números não especificam os setores de atividade.

“As que mantêm a atividade referem como principal problema a quebra na faturação e incerteza da sua sustentabilidade”, aponta o presidente da ACILIS justificando o facto do tecido empresarial da região ser “composto essencialmente por pequenas empresas, muitas delas de estrutura familiar, para as quais as medidas de apoio são insuficientes”.

Embora as medidas já aprovadas pelo Governo de apoio às empresas, Lino Ferreira aponta a “ausência de apoios aos sócios gerentes de pequenas ou microempresas”, prejudicadas pelo facto de “terem apenas um empregado, por exemplo, e ficam sem acesso a qualquer apoio social”.

A “facilidade na disponibilização das linhas de crédito às empresas, que inexplicavelmente ainda não chegaram às empresas” é também apontada assim como o “levantamento progressivo das restrições existentes” como medida fundamental para a retoma da “atividade económica e colocar o país de novo a funcionar”.

Para esse regresso, o presidente da ACILIS aponta “prudência” e garantia de “condições quer ao nível da proteção individual das pessoas, quer ao nível de alguma flexibilização de horários que permita assegurar transportes e ambientes de trabalho seguros”.

Com 1300 empresas associadas, a ACILIS optou por suspender a formação profissional assim como o atendimento presencial, estando os serviços a funcionar por email e telefone.

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