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Opinião

As novas modas e o controlo de massas

“Vivemos num tempo em que as palavras racismo e xenofobia servem de pretexto para tudo, serve para pilhar, insultar, vandalizar, e utilizam-se estas ações como desculpa pela luta da igualdade racial”.

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Artigo de Opinião Filipe Cordeiro
Foto: NL

Face aos acontecimentos que têm ocorrido nos últimos tempos, observo que grande parte dos portugueses se preocupam mais com o que se passa fora de Portugal e ao mesmo tempo, vem-se mais motivados a reagir por modas estrangeiras do que propriamente lutarem por um Portugal melhor. Vivemos num tempo em que as palavras racismo e xenofobia servem de pretexto para tudo, serve para pilhar, insultar, vandalizar, e utilizam-se estas ações como desculpa pela luta da igualdade racial. Apoiando as mesmas, existem organizações, como a Black Lives Matter, financiada por multinacionais de renome que contribuem para o crescimento marxista e hipócrita de um movimento que usa as diferenças culturais para criar confrontos étnicos a fim de destruir a identidade cultural e de criar instabilidade política. Mas a verdadeira hipocrisia está quando existe uma organização que insurge na rebelião racial, e ao mesmo tempo assobia para o lado na crescente escravidão e genocídio em África, pois todos os dias são mortos às centenas por grupos islâmicos, num continente que ninguém parece conhecer, exceto algumas potências económicas com o intuito de fazer uma sobreexploração dos recursos desses países.

Os atos bárbaros cometidos contra o património são a prova viva de que aqueles que lutam pela igualdade racial ou são anarquistas ou são providos de uma total estupidez e ignorância, pois a vandalização de estátuas como a do padre António Vieira, foi realizado por alguém achando que reproduzir as atrocidades ocorridas em outros países é um ato sensacional ou então por alguém que percebe tanto de história como eu de física quântica.

Realizam-se manifestações contra governantes de outros países e até se atinge o ridículo da criação de petições para a destruição do património alusivo aos grandes feitos portugueses. Face a isto, o governo português que devia de intervir, ao invés de ignorar a situação e de parar de afirmar que vai ficar tudo bem, ignorando a falta de nacionalismo e de patriotismo de alguns cidadãos, devia de fazer um melhor uso aos 15 milhões esbanjados na comunicação social, e redesenhar o ensino da história de Portugal, mantendo sempre a essência do nosso patrimônio histórico intacta e respeitada, para que uma certa parte da população que pudesse aumentar o seu saber e conhecimento, ao invés dos programas da treta e desinformação.

Já a estátua do padre Cónego de Melo, que nada tem em comum com o racismo, é claramente uma prova viva de que este homem foi e ainda é uma grande espinha na garganta do comunismo, e que mais uma vez demonstrou que não são só as paredes de edifícios públicos que são vandalizadas, muitas vezes com propaganda política. Com os interesses políticos cria-se também uma nova PIDE, um novo lápis rosa do meio digital com o intuito de controlar a propaganda de mensagens e os discursos de ódio. Uma medida que em conjunto com o quase controlo da comunicação social poderá vir lentamente a impor um novo regime de esquerda e empobrecer e apodrecer a democracia e a liberdade de expressão. Várias questões surgem como quem vai definir o que é um discurso de ódio, o que é ou não o politicamente correto ou até mesmo a implementação dos padrões a serem seguidos.

Black Lives Matter, mas só quando convém.

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