Opinião
As políticas de “liberdades”
“Trocam-se pessoas por números usando estatísticas e percentagens, manipula-se a realidade e a comunicação social usando futebol, programas da treta e política de sistema.”

Nos últimos tempos tenho observado negligências e incoerências da parte de órgãos de soberania dos quais deixa muitas dúvidas sobre a veracidade dos dados que apresentaram bem como o quão aptos estão para exercer as suas funções. O que se vê e ouve hoje na caixinha mágica é pura e simplesmente aquilo que eles querem que oiçamos, a fim de ficarmos com a ideia de que os casos de contágio estiveram controlados e que o governo fez um bom trabalho.
Trocam-se pessoas por números usando estatísticas e percentagens, manipula-se a realidade e a comunicação social usando futebol, programas da treta e política de sistema.
Não há dinheiro para quem serve a nação mas lá se arranja uns trocos dos contribuintes para os amigos das televisões e para comprar material médico defeituoso e que no final não se sabe por onde anda.
Falam, festejam e cantam, mas em 44 anos de Terceira República, denegriram a educação, fecharam indústrias e acabaram com as pescas, pior que tudo, mataram a nação portuguesa, tiraram-nos a dignidade, fizeram de nós um povo submisso, um povo de pedintes. Este vírus só veio antecipar em aproximadamente 2 anos a próxima grande catástrofe nacional, a 4º bancarrota. E curiosamente estamos a ser governados pelos mesmo partido que causaram as anteriores. Tudo isto será coincidência? Decerto que não… Acho que se conclui que as políticas socialistas apenas funcionam quando existe uma fonte inesgotável de verbas do contribuinte, e quando estas não são suficientes para satisfazer os lobbys, os chulos ou os jobs for the boys, impõem-se novos e improcedentes impostos e taxas à propriedade privada e aos bens essenciais.
A meu ver, após o 25 de Abril, existiram poucos aspectos evolutivos e notórios em Portugal quando países do leste da Europa, que entraram na união europeia e 2004, em 15 anos estão quase a ultrapassar Portugal no PIB per capita. Analiso os últimos 44 anos e vejo um país e uma nação em derrocada total, um povo a viver no limiar da indigência e uma elite detendo todo o capital e benesses proporcionada pelo sistema político. Já enfrentamos 3 bancas rotas, estamos a caminho da 4ª e curiosamente sempre pelo mesmo partido.
É caso para dizer foi ou não foi para isto que se fez o 25 de Abril? Quando todo o Portugal teve que passar, e muito bem, a Páscoa em casa ou enquanto centenas de médicos, enfermeiros e auxiliares que estão impedidos de estarem próximos dos seus familiares, há outros que por terem um alto cargo na hierarquia pensam que estão acima de tudo e quase que fazem uma birra a quem os questiona. Algo normal para quem já em outros tempos quis estar acima da lei, até mesmo comparando o 25 de Abril com o carnaval pela simples medida do uso de máscara.
No final o importante é comemorar as políticas das “liberdades”.
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O Notícias de Leiria convidou todos os partidos representados na Assembleia da República para a publicação de um artigo de opinião, da inteira responsabilidade do seu autor.
