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Comboio de alta velocidade será “transformador” para Leiria, Coimbra, Aveiro e Braga

O comboio de alta velocidade permitirá, lembrou o ministro, ir de Lisboa ao Porto em uma hora e 15 minutos.

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CP
Foto: Comboio / Facebook CP - Comboios de Portugal

O ministro das Infraestruturas afirmou esta segunda-feira que a linha ferroviária de alta velocidade será “transformadora” para cidades como Leiria, Coimbra, Aveiro e Braga, bem como para um conjunto de cidades do interior.

Pedro Nuno Santos estava a ser ouvido na comissão parlamentar conjunta de Orçamento e Finanças e Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, no âmbito da apreciação, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).

Em resposta aos deputados, que questionavam o ministro das Infraestruturas e da Habitação há cerca de seis horas, Pedro Nuno Santos defendeu que a linha ferroviária de alta velocidade é um projeto “transformador para cidades como Leiria, Coimbra, Aveiro e Braga” e que vai beneficiar também “um conjunto de cidades no interior do país”.

“A linha de alta velocidade é um projeto estruturante para o país, que vai mudar de forma radical a forma como as duas áreas metropolitanas [Lisboa e Porto] se relacionam”, destacou o governante.

O comboio de alta velocidade permitirá, lembrou o ministro, ir de Lisboa ao Porto em uma hora e 15 minutos.

Foto: Só depois de 2030 é que uma viagem de comboio entre Lisboa e Porto irá durar 1h15, sem contabilizar paragens / IP

O ministro disse esperar que a avaliação de impacto ambiental esteja concluída em 2023, para que o concurso público possa ser lançado no início de 2023, as obras comecem em 2024 e estejam concluídas em 2028.

Numa primeira fase, será construído o troço Porto-Aveiro e Aveiro-Soure (Coimbra), seguindo-se depois para a construção da ligação até ao Carregado (concelho de Alenquer, distrito de Lisboa), para início em 2026 e conclusão em 2030.

Para a segunda fase, está prevista a construção da ligação Porto-Vigo (Espanha), que Pedro Nuno Santos considerou “muito importante”, uma vez que a Galiza é a região espanhola com quem Portugal tem relações mais estreitas.

“Do ponto de vista da ligação a Vigo nós estamos mais adiantados, efetivamente”, apontou o ministro.

Quanto ao corredor sul, para ligar Lisboa a Madrid, o governante referiu que se trata de um debate que tem de continuar a ser feito e uma questão com a qual não se pode comprometer.

O Plano de investimentos nas infrastruturas ferroviárias nacionais pode ser consultado na íntegra aqui.

Notícia atualizada no dia 10 de maio às 10h00 com mapa ilustrando as fases.

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