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Em Óbidos, Marcelo Rebelo de Sousa criticou “instrumentalização do medo” pelo poder

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Fundação Calouste Gulbenkian

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve este domingo no Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos onde disse haver demasiados poderes com medo, considerando a “instrumentalização do medo” para acorrentar os outros como um problema na ordem do dia.

“Há quem tenha medo que acabe o medo”, afirmou o Presidente da República, citando o último livro do escritor Mia Couto, alertando para o que considera ser “a instrumentalização do medo para a limitação, para o acorrentar dos outros”.

Uma ideia partilhada no final de uma mesa em que Lídia Jorge e Nuno Júdice debateram “O medo dos escritores”.

Marcelo Rebelo de Sousa assistiu ainda a uma conferência sobre o medo proferida por Ricardo Araújo Pereira, inicialmente agendada para o auditório da Casa da Música, com quase 200 lugares, e que teve que ser mudada para o auditório depois de se terem concentrado várias centenas de pessoas para ouvir o humorista.

“Quando me convidaram para falar sobre o medo imaginei uma sala esconsa, com 60 pessoas”, disse Ricardo Araújo Pereira, acrescentando que afinal era “um pavilhão enorme com o Presidente da República na primeira fila”, antes de confessar: “Estou com medo”.

O Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos decorre na vila até ao dia 20 com mais de 210 iniciativas em 450 horas de programação, em torno da literatura. O tema desta edição é o “O Tempo e o Medo”.

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