Cultura
Festival A Porta anuncia residências artísticas e brincadeiras de rua para Leiria
A sexta edição do festival A Porta vai acontecer nos três primeiros fins de semana de julho e terá entrada livre, sendo obrigatória a reserva de bilhete.

Um percurso com instalações e um programa de brincadeiras de rua completam o cartaz do festival A Porta, que em julho se realiza em Leiria, na Villa Portela, um ‘chalet’ do século XIX rodeado de jardins, anunciou hoje a organização.
Colectivo Til, ± MaisMenos ±, Tenório, Frame Colectivo e Patrick Hubmamn vão desenvolver, em residência artística, um conjunto de obras inspiradas nas propostas, memórias e sonhos para a Villa Portela, sugestões partilhadas nos últimos meses pela população.
Essas criações vão dar forma a um percurso que “proporá novas histórias e ideias para o espaço localizado no coração da cidade”, avança a organização em comunicado.
A Porta, que pretende ser “um espaço de encontro da cidade com a cultura, a sua história e a sua memória”, contará ainda com uma programação especial com curadoria do projeto Brincar de Rua, que leva até ao espaço do festival atividades que “repensam e reinventam alternativas seguras para brincadeiras ao ar livre e em contacto com a natureza”.
A identidade da região de Leiria está presente com o ciclo “1001 Portas”, no qual será possível aprender e praticar jogos tradicionais, promover uma biblioteca humana, apresentar a performance original “Terra de todos, Terra de ninguém” e editar um livro para seniores, em parceria com associações e instituições locais.
Na Villa Portela haverá ainda um conjunto de conversas com especialistas em várias áreas, da educação aos jogos de tabuleiro, passando pelo documentarismo e produção cultural.
O cartaz do festival foi hoje fechado com o anúncio destas propostas e também a apresentação do projeto “I’ll Never Play This Live”, conjunto de canções compostas por Nuno Rancho em confinamento, que passará da internet para o palco com vários músicos convidados.
Anteriormente, já tinham sido anunciados concertos de Angélica Salvi, Ariana Casellas, Dada Garbeck e Ricardo Martins, Ece Canli, Braima Galissá, Herlander, Samuel Martins Coelho, Sensible Soccers, Sunflowers, Yakuza e MAU, além de um ciclo de cinema do documentarista Pedro Neves.
Fora da Villa Portela, A Porta estende-se até ao Centro de Diálogo Intercultural – Igreja da Misericórdia, no centro histórico de Leiria, com a instalação “Unificador de Comunidades”, dos ColetivU, e à livraria Arquivo, onde estará uma exposição coletiva de sete fotógrafos sobre o interior do ‘chalet’ onde acontece o festival.

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