Sociedade
Hospital de Leiria vai ter semáforos contra barulho nos internamentos e consultas externas
“Atingindo um determinado limite de decibéis, o semáforo dá um aviso sonoro e passa para vermelho”, explica a presidente da Comissão de Humanização do CHL, Andreia Sousa.

O barulho nos quartos e nos corredores era uma das principais reclamações dos doentes do Centro Hospitalar de Leiria (CHL), que inclui os hospitais de Leiria, Alcobaça e Pombal, por isso a Comissão de Humanização do CHL resolveu limitar o ruído nas zonas de internamentos e nas consultas externas.
A solução, avança a TSF, passa pela instalação de semáforos luminosos e sonoros, de forma a sensibilizar profissionais de saúde e visitas para a importância do silêncio no processo de recuperação.
“Atingindo um determinado limite de decibéis, o semáforo dá um aviso sonoro e passa para vermelho.”
Entrevistada pela TSF, a presidente da Comissão de Humanização do CHL, Andreia Sousa, explica que “atingindo um determinado limite de decibéis, o semáforo dá um aviso sonoro e passa para vermelho, o que significa que estamos a exceder o nível considerável de ruído permitido”.
Os semáforos devem estar instalados nos hospitais de Leiria, Alcobaça e Pombal até finais de junho, até lá cada serviço vai eleger um médico, enfermeiro ou assistente operacional para receber formação e dinamizar a iniciativa.
A presidente da Comissão de Humanização do CHL lembra que o sossego também cura e tem significados diferentes. “No nosso local de trabalho temos tendência a falar, conviver, contar as histórias do dia anterior, é normal e faz parte do ritmo de trabalho. Quem fala de profissionais, fala também das visitas, às vezes temos de nos pôr um bocadinho no lugar do doente e perceber que aquela pessoa precisa efetivamente de descanso. O silêncio faz parte do processo de cura e tem uma enorme importância na recuperação”.
Os semáforos contra o barulho são apenas uma das medidas do plano de humanização traçado pelo CHL no âmbito do Compromisso para a Humanização Hospitalar que foi assinado, no ano passado, entre o Ministério da Saúde e vários hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
