Sociedade
Hospitalização domiciliária na região Oeste chegou a 173 doentes em 2019
A hospitalização domiciliária é uma alternativa ao internamento hospitalar para doentes agudos.

O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) teve 173 doentes em hospitalização domiciliária em 2019, depois de o projeto ter arrancado em junho do ano passado, disse a presidente do conselho de administração da instituição.
Entre junho e dezembro de 2019, as duas unidades de hospitalização domiciliária, uma em Torres Vedras (no distrito de Lisboa) e outra em Caldas da Rainha (distrito de Leiria), chegaram a 173 doentes, afirmou Elsa Baião à agência Lusa.
Ambas as unidades registaram 1.862 dias de internamento domiciliário, uma taxa de ocupação de 87%, efetuaram 53 mil quilómetros e demoraram 10,76 dias a responder em média às solicitações.
O projeto arrancou com cinco camas de hospitalização domiciliária na área de influência do hospital de Caldas da Rainha e igual número na zona servida pelo hospital de Torres Vedras.
A hospitalização domiciliária “é uma alternativa ao internamento hospitalar para doentes agudos que tenham condições sociais e clínicas para estarem no domicílio”, explicou a administradora.
O projeto visa “contribuir para dar mais conforto a estes doentes, libertar camas hospitalares e reduzir o risco de complicações para estes doentes, como as infeções hospitalares”, acrescentou.
Elsa Baião sublinhou que a média de camas nos hospitais do CHO é de 1,1 camas por mil habitantes, quando a média nacional é de 2,1 camas.
A opção pela hospitalização domiciliária implica a existência de um cuidador e exige o consentimento do doente e da respetiva família, bem como o cumprimento de um “conjunto de critérios clínicos, sociais e geográficos que permitam a sua hospitalização no domicílio.
As equipas de apoio são multidisciplinares, integrando médicos, enfermeiros, uma assistente técnica, uma gestora, uma assistente social, uma farmacêutica, uma psicóloga e uma nutricionista.
