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Jerónimo de Sousa vai participar nas comemorações dos 60 anos da fuga de Cunhal da Fortaleza de Peniche

A fuga de Álvaro Cunhal e dos seus companheiros, com repercussões nos principais órgãos de comunicação social a nível mundial, abalou o regime de Salazar. 

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Forte de Peniche
Foto: Facebook Museu Nacional Resistência e Liberdade

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, participa no sábado nas comemorações dos 60 anos da fuga do ex-líder comunista Álvaro Cunhal da Fortaleza de Peniche, enquanto prisão do Estado Novo.

A evocação da data, intitulada “Fuga Rumo à Vitória”, começa pelas 15:00 com uma visita guiada aos pontos fulcrais da fuga na Fortaleza de Peniche.

Pelas 17:00, Jerónimo de Sousa, que em 2014 assistiu em Peniche à recriação da fuga por ocasião do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, participa agora na sessão solene evocativa dos 60 anos da fuga, no auditório do Edifício Cultural da Câmara de Peniche.

A fuga de Álvaro Cunhal e de mais nove companheiros é uma das 20 realizadas a partir do interior das prisões políticas do Estado Novo e constitui um dos episódios mais marcantes do combate à ditadura em Portugal.

A 3 de janeiro, a fuga iniciou-se depois do jantar, com os presos Guilherme da Costa e Carlos Costa a imobilizar o guarda prisional e pô-lo a dormir com um lenço embebido em éter.

Os 10 fugitivos começaram a sair, um a um, debaixo do capote do GNR, que os levava até à muralha, donde vieram a descer para o exterior. No largo da bola, esperavam-nos três automóveis, que os transportaram para longe.

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