Sociedade
Líder distrital do Chega considera que leirienses votaram numa rutura
O partido Chega, de direita, foi a sétima força política mais votada no distrito de Leiria com 1,49%, ou seja, 3.321 votos.

Rodrigo Freire, líder distrital do Chega em Leiria, considera que ser o sétimo partido mais votado no distrito significa uma “ruptura com o modelo existente no momento, que está podre, falido e corrupto. As pessoas estão fartas, tal como nós”, afirma ao Notícias de Leiria.
Acrescenta ainda que o partido pauta pela sensatez “e se o bom-senso é ser extrema-direita… algo de muito errado se passa com a sociedade de valores e costumes e com os media”.
Questionado sobre o porquê do Chega ter sido opção para mais de 3 mil leirienses, Rodrigo Freire explica ao nosso jornal que “as pessoas identificam-se com a abordagem aos temas locais do aeroporto, da limpeza dos cursos de água e evitar futura contaminação, a limpeza das zonas ardidas e reflorestação imediata”.
Quanto à estratégia da campanha em Leiria “foi feita com convicção” e poucos recursos. Além de “baralhos de cartas, canetas, bandeiras…”, segundo Rodrigo Freire, “auto impusemo-nos à imprensa, documentando (fotografias e relatos) as ações de rua que íamos fazendo e enviando para todos jornais locais, do distrito, e da imprensa a nível nacional”
Em balanço, confessa que “muita coisa falhou, e podia ter sido melhor, no entanto, foi o melhor que conseguimos”.
Embora o partido tenha menos de meio ano, na próxima legislatura vai contar com um deputado na Assembleia da República, o líder André Ventura. O partido Chega, de direita, foi a sétima força política mais votada no distrito de Leiria com 1,49%, ou seja, 3.321 votos, nas Eleições Legislativas de 2019.
O Notícias de Leiria continua a aguardar as respostas dos restantes partidos.
