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Linha de Alta Velocidade leva Câmara de Leiria a alterar parecer sobre inertes na Barosa

A alteração, justifica a autarquia de Leiria, resulta do surgimento de “novas circunstâncias relacionadas com a área em causa, pelo facto de poder conflituar com os traçados da linha de Alta Velocidade”.

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Foto: Empresa / Facebook Sorgila SA


O presidente da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, assinou esta quarta-feira um despacho que altera para desfavorável o parecer no procedimento do pedido de atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de depósitos minerais de areias siliciosas e caulinos na Barosa.

A alteração, justifica a autarquia de Leiria, resulta do surgimento de “novas circunstâncias relacionadas com a área em causa, pelo facto de poder conflituar com os traçados da linha de Alta Velocidade”, revelando-se “contrário à estratégia de desenvolvimento territorial municipal, expressa nos elementos que acompanham o Plano Diretor Municipal de Leiria”.

O despacho, que já foi enviado à Direção-Geral de Energia e Geologia, refere que as novas informações relativas ao traçado da Linha de Alta Velocidade foram obtidas já depois da emissão do primeiro parecer, razão que motiva a presente alteração.

“Dos elementos facultados pela Infraestruturas de Portugal (IP), constata-se que a área inserida no requerimento para atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de depósitos minerais de caulino e areias siliciosas situa-se entre os dois corredores alternativos que serão sujeitos, oportunamente, a Avaliação de Impacto Ambiental no âmbito da fase 2 – troço Soure/Carregado”, refere o ofício.

Ainda de acordo com a autarquia de Leiria, o Município e a IP estão em fase de discussão relativamente à localização da futura Estação de Leiria, a instalar em terreno, entre o que se encontra previsto na versão de 2008, muito perto do local solicitado no requerimento da Sorgila, e a atual Estação de Leiria, a qual, por se encontrar localizada dentro da cidade de Leiria, apresenta graves constrangimentos urbanísticos à sua concretização.

O ofício dá ainda conta dos impactos negativos que uma eventual futura exploração poderia ter na atividade de uma empresa tecnológica, “que não se coadunam com a existência de poeiras no ar, ou com má qualidade do ar, em geral, situação que pode comprometer todo o seu processo”.


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