Sociedade
Mãe de Valentina garante que filha mostrava alegria com o pai
A mãe garantiu que nunca ninguém lhe referiu suspeitas de abuso sexual ou de contactos sexuais.

A mãe da criança morta em Peniche alegadamente pelo pai e pela madrasta disse hoje no Tribunal de Leiria que a filha mostrava alegria sempre que estava com o progenitor e nunca referiu qualquer agressão.
“Quando passou a ir todos os fins de semana a casa do pai vinha contente. Dizia que era o pai e que agora tinha duas mães. Dizia que a Márcia [madrasta] não fazia distinção entre ela e os irmãos. A Valentina nunca se queixou de qualquer comportamento da Márcia ou do pai”, relatou.
Durante o confinamento devido à pandemia da covid-19, em março, a Valentina passou a residir na casa do pai.
“A ideia foi minha. Eu estava a trabalhar e em contacto com pessoas também não era saudável para a minha filha andar com ela para trás e para a frente”, disse.
Questionada se falava com a filha diretamente, respondeu que não, porque “Valentina não gostava de falar ao telefone”.
“Mandava mensagens à Márcia todas as semanas, às vezes, duas a três vezes por semana”, relatou, sublinhando que no Dia da Mãe, a arguida lhe ligou para falar com a Valentina e foi a última vez que ouviu a voz da filha. “Estava muito alegre e feliz. As últimas palavras foram: ‘está bem mãe, és uma chata, gosto muito de ti.”
A mãe garantiu também que nunca ninguém lhe referiu suspeitas de abuso sexual ou de contactos sexuais.
O Tribunal de Leiria começou esta quarta-feira a julgar o pai e a madrasta acusados de matar Valentina, nove anos, em maio de 2020, em Peniche, e apresentaram versões contraditórias dos factos que constam na acusação.

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