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Município de Leiria vai avançar com rede de partilha de bicicletas

O preço base para aquisição deste projeto é de 740 mil euros e deverá ter um prazo de execução de 270 dias.

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Ciclovia Bicicleta
Foto: Ciclovia / Pixabay

(Atualizada às 19h51 com candidatura a financiamento comunitário.)

O Município de Leiria anunciou esta terça-feira a criação de um sistema público de bicicletas partilhadas para melhorar a mobilidade urbana na cidade.

“Promover o uso quotidiano de meios de locomoção mais amigos do ambiente e de facilitar o acesso à rede de transportes públicos, contribuindo para uma mobilidade urbana mais sustentável” é o objetivo do município de Leiria, refere a autarquia em comunicado.

Aprovada esta terça-feira em reunião de Câmara, a “rede de bicicletas será composta por um mínimo de 220 bicicletas elétricas, considerando os declives muito acentuados da cidade, 20 estações com quiosque de autosserviço e por, pelo menos, 200 docas de carregamento automático”.

Já definidos estão 18 dos 20 locais para instalação das estações num total de 185 docas: Largo da República, Complexo Municipal de Piscinas de Leiria, Largo Comendador José Lúcio da Silva, Largo Cândido dos Reis, junto às três escolas secundárias da cidade, Jardim da Almuinha Grande, Avenida Nossa Senhora de Fátima, Estrada da Estação (Urbanização da Gordalina), Avenida Marquês de Pombal, Rua Cidade de Tokushima, Rua D. José Alves Correia da Silva, Rua da Quinta (Urbanização de Santa Clara), Rua Vasco da Gama (Urbanização Quinta do Alçada), Rua da Assunção, Rua da Cooperativa e Praceta de Lisboa (Urbanização Quinta do Bispo).

A localização das restantes estações e docas, de acordo com o executivo, será decidida durante a instalação da rede, que teve em conta as principais zonas residenciais da cidade, os locais de equipamentos e serviços públicos e de parques de estacionamento e zonas de transferência modal.

O Município de Leiria acredita que esta medida irá promover a normalização do uso da bicicleta como meio de transporte urbano e sustentável, ao mesmo tempo que poderá servir de complemento aos meios públicos, facilitando o acesso a áreas não abrangidas por estes serviços.

Este sistema partilhado vem ainda resolver eventuais obstáculos para os utentes, tais como o investimento pessoal na compra de uma bicicleta, a falta de estacionamento, questões ligadas à segurança (roubo) ou ainda os encargos com manutenção, reparação e limpeza do equipamento, conclui a autarquia.

O sistema será candidatado a financiamento comunitário em 85 por cento.

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