Sociedade
ONU critica o atraso na recuperação de áreas ardidas do Pinhal de Leiria
Peter Moore “esperava ver no terreno um esforço de recuperação mais visível e ficou surpreendido por não ver atividade nenhuma”.

De acordo com a edição online do jornal Expresso, a inexistência de atividades de recuperação da área ardida no Pinhal de Leiria deixou “surpreendido” o especialista em gestão de incêndios do departamento de Florestas da Organização das Nações Unidas.
Peter Moore, que na semana passada visitou a zona, entre outras afetadas pelos incêndios de 2017, em Portugal, “esperava ver no terreno um esforço de recuperação mais visível e ficou surpreendido por não ver atividade nenhuma”.
Ao Expresso, disse que “no terreno observou um cenário de devastação onde permanece tudo negro” dois anos depois de as chamas ali terem consumido 86% da floresta.
A justificar esta falta de atuação estão as fragilidades do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), admite Tiago Martins Oliveira. Segundo o presidente da Agência para a Gestão Integrada dos Fogos Rurais (AGIF) “é preciso dotar as entidades que tutelam a floresta de recursos financeiros e humanos para gerirem melhor o que se passa no terreno”.
Estas foram “relegadas para segundo plano” nas últimas décadas, a par com o abandono do mundo rural, e agora “é preciso dar-lhes mais estamina e capacidade para negociar com os proprietários privados e com as empresas que fazem parte do processo”, conclui o jornal.

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