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Oposição acusa executivo leiriense de não resolver poluição fecal no rio Lis

Junto à Ponte do Arrabalde, no centro da cidade de Leiria, estão presentes mais de 6000 bactérias do tipo Enterococos intestinais (poluição fecal), referem os vereadores Álvaro Madureira, Daniel Marques e Branca Matos.

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Foto: Rio Lis, junto ao Parque do Avião, em Leiria / NL


Os vereadores na oposição na Câmara de Leiria exigem que o execustivo socialista acabe com a poluição no rio Lis, em especial a de natureza fecal e bacteriológica.

Em comunicado enviado às redações esta segunda-feira, os vereadores da Câmara de Leiria Álvaro Madureira (independente eleito pelo PSD), Daniel Marques (independente eleito pelo PSD) e Branca Matos (PSD), consideram tratar-se de “um caso de saúde pública, visto que tanto as bactérias E. Coli, como os Enterococos intestinais provocam vários distúrbios na saúde humana”.

Citando análises realizadas pela Oikos, “o equivalente a meio copo de água que se tire do rio Lis junto à Ponte do Arrabalde, no centro da cidade de Leiria, (…) temos presentes mais de 6000 bactérias do tipo Enterococos intestinais (indicador de poluição fecal), ou seja em relação a 2022, houve um aumento de 400%, 9 vezes superior aos valores de referência para análises pontuais em rios”, referem os vereadores.

Outro exemplo apontado refere-se “a jusante dos Parceiros, no tributário do rio Lis, o rio Lena, junto à Ponte das Mestras, no volume equivalente a meio copo de água analisada, foram detetadas cerca de 10687 bactérias Enterococos intestinais, as que indicam poluição fecal, um aumento de 2700% em relação a 2022”.

Assim, a oposição camarária considera que os indicadores de poluição bacteriológica de origem fecal persistem no rio Lis, em “resultado da falta de tratamento de esgotos que a Câmara deveria tratar antes de chegarem ao rio”.

Exigem ainda qua a autarquia encerre todos os drenos que debitem esgotos sem tratamentos para o rio Lis e afluentes e promova a “elaboração de uma bateria de análises, desde a nascente até à foz do rio Lis, por uma entidade científica independente com a finalidade de monitorizar anualmente o grau de poluição do rio.

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