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“Os casos silenciosos são ainda mais preocupantes” – Associação Mulher Séc. XXI

Para a Mulher Séc. XXI trata-se de “uma problemática que não pára de crescer, apesar de toda a visibilidade que os casos têm tido”.

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Violência Doméstica Mulher
Foto: Pixabay

Helena Anacleto, morta esta sexta-feira em sua casa, no centro de Leiria, não estava referenciada pela Associação Mulher Séc. XXI, confirma a Associação de apoio a mulheres ao Notícias de Leiria.

“Os casos silenciosos são ainda mais preocupantes. É de extrema importância que toda a sociedade seja parte ativa na desocultação deste fenómeno, não permitindo que o mesmo seja escondido ou silenciado”, explica Susana Pereira, da Mulher Séc XXI.

«É uma exigência cívica e como crime público, um dever, de quem “ouve os gritos” proceder à denuncia», conclui ainda Susana Pereira da Associação de apoio à mulher com sede em Leiria.

Para a Mulher Séc. XXI trata-se de “uma problemática que não pára de crescer, apesar de toda a visibilidade que os casos têm tido, e de todos os esforços que se vêm a fazer pelas entidades competentes.”

Segundo dados do Observatório das Mulheres Assassinadas, esta foi a primeira mulher morta, vítima de violência doméstica, no distrito de Leiria em 2019.

De acordo com a UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, responsável pela elaboração do Observatório, 53% das mulheres assassinadas mantinha uma relação de intimidade presente com o homicida ao passo que 21% já tinha procurado romper com essa relação. 71% dos crimes aconteceram na residência e 18% na via pública.

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