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Pedras ornamentais levam PJ a fazer buscas na zona centro

O método consistia na utilização de um circuito fictício de faturação, mediante a simulação de compras e vendas que não correspondiam a efetivas transações.

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Parede Pedra
Foto: Pixabay

A Polícia Judiciária e a Autoridade Tributária realizaram esta quarta-feira 40 buscas domiciliárias e não domiciliárias na zona Centro do país.

As suspeitas recai em crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento envolvendo empresas no mercado de pedras ornamentais.

As buscas, no âmbito da Operação Stonehenge, foram realizadas através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, com apoio da Diretoria do Centro e Departamentos de Leiria e Aveiro, bem como da Direção de Finanças de Lisboa (DFL).

O processo-crime, que deu origem às buscas da PJ, decorre no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.

“O ‘modus operandi’ consistia na utilização de um circuito fictício de faturação, mediante a simulação de compras e vendas que não correspondiam a efetivas transações de bens, superiores a 10 milhões de euros”, explica a PJ.

De acordo com a PJ, a atividade realizada por diversas sociedades a operar no mercado das pedras ornamentais, na zona centro do país, com recurso a “testas de ferro”, tendo permitido obter reembolsos indevidos de IVA superiores a 1,8 milhões de euros.

A verba era, segundo a PJ, canalizada depois para a aquisição de património imobiliário, registado em nomes de terceiros.

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