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Peregrinação de maio em Fátima celebrada sem peregrinos

António Marto lamenta que os mais de 180 grupos inscritos se tenham visto obrigados a cancelar a peregrinação.

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Santuário de Fátima
Foto: Facebook Santuário de Fátima

O Santuário de Fátima anunciou que a Peregrinação Internacional Aniversária de maio será este ano celebrada sem a presença física de peregrinos, devido à covid-19, mas que se mantêm as principais celebrações.

Apesar de esta peregrinação não poder ser vivida nos moldes habituais, vão realizar-se “as principais celebrações na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, que serão presididas pelo cardeal D. António Marto e transmitidas pelos meios de comunicação social e digital”, explica.

O programa da peregrinação ainda não está totalmente decidido, mas já se sabe que, “na noite do dia 12 de maio, será recitado o rosário, com o lucernário, e, no dia 13 de maio, será celebrada a missa internacional”.

“É com muita dor e tristeza de alma e coração, mas também com grande sentido de responsabilidade, que neste momento comunico que o Santuário de Fátima irá celebrar a grande Peregrinação Internacional Aniversária de maio sem peregrinos fisicamente presentes, como tem sido habitual”, refere o bispo de Leiria-Fátima, António Marto, numa mensagem de vídeo.

“Peço a todos que compreendam que, em virtude da pandemia e da necessidade de evitar a propagação do vírus, esta é a única decisão sensata e responsável que poderíamos tomar. Não podemos correr riscos! Não podíamos de modo algum permitir que o nosso santuário se tornasse centro ou foco de contágio para o país e para o mundo”, justifica.

O cardeal refere que, mesmo a partir de casa, este momento poderá ser vivido em espírito de peregrinação: “O recinto do santuário estará vazio, mas não deserto. Ainda que separados fisicamente, estaremos todos aqui espiritualmente unidos como Igreja com Maria, de modo intenso, com o coração cheio de fé”.

António Marto lamenta que os mais de 180 grupos inscritos até ao início da pandemia se tenham visto obrigados a cancelar a peregrinação e lembra que a alteração da forma de celebração também representa para o santuário “um momento muito difícil, porque não pode acolher peregrinos, que são a razão de ser deste grande hospital de campanha que ajuda a sarar tantas feridas”.

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