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Politécnico de Leiria vai testar comunidade académica todos os meses à covid-19

A comunidade académica do IPL abrange cerca de 14.600 pessoas, incluindo alunos, bolseiros, investigadores, docentes e funcionários.

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IPL
Foto: Facebook IPL

O Politécnico de Leiria iniciou esta sexta-feira os rastreios de covid-19 à comunidade académica das suas cinco escolas e das unidades de investigação, medida que será repetida todos os meses de forma aleatória.

“Lançámos hoje [sexta-feira] o programa de rastreio aleatório na comunidade académica do Politécnico de Leiria, em todas as escolas e unidades. O que fizemos foi estratificar a nossa população – estudantes, professores, técnicos, administrativos, bolseiros, investigadores – por escola, aleatoriamente, selecionando um determinado número de forma regular”, explicou à Lusa José Carlos Gomes, que acompanhou o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, a diferentes unidades da instituição em Leiria.

O também responsável pelo plano de contingência da instituição acrescentou que a medida tem uma periodicidade mensal.

“Vamos tentando perceber se identificamos algum caso ou não. Identificando, ajuda-nos a introduzir medidas de correção na comunidade. Não identificando, mostra que estamos a conseguir cumprir com a garantia de segurança para todos dentro do espaço”, afirmou.

Em Leiria, o rastreio está a ser realizado no laboratório montado no ciTechCare – Centro de Inovação em Tecnologias e Cuidados de Saúde do Politécnico de Leiria, em colaboração com o Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral e com a Cruz Vermelha.

No laboratório do Cetemares, centro de investigação em Peniche, a colaboração é feita com o Agrupamento de Centros de Saúde do Oeste Norte.

“Neste momento temos capacidade para realizar mais de 200 testes por dia, mas poderemos chegar aos 300 se for necessário. A nossa ideia era encontrar soluções para garantir a colheita e uma resposta rápida que, muitas vezes, é necessária nestes aspetos”, concretizou.

José Carlos Gomes revelou que o Politécnico de Leiria contabilizou até hoje oito infetados, “todos eles casos importados que acabaram por entrar na comunidade [académica]”.

“A infeção não aconteceu nos nossos ‘campi’. Com a colaboração de todos, sobretudo de estudantes, conseguimos com sucesso quebrar todas as cadeias de contágio, até agora”, adiantou.

José Carlos Gomes informou ainda que o laboratório covid-19 foi criado na unidade de investigação Cetemares, da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Politécnico de Leiria, em março.

“Foi ali, porque era onde tínhamos o equipamento necessário para rapidamente responder às solicitações”, justificou.

Desde então, já foram realizados “centenas de testes” a lares e pescadores, em colaboração com os ministérios do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e do Mar.

“Também realizámos outros testes através de protocolos com câmaras municipais e com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, para dar resposta a alguns surtos que surgiram a norte do distrito de Lisboa, nomeadamente nas empresas relacionadas com a produção frutícola, entre outras”, precisou.

O Politécnico de Leiria tem escolas e unidades em Leiria, Caldas da Rainha, Peniche e Marinha Grande. Possui ainda um polo em Torres Vedras.

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