Sociedade
Presidente da Câmara de Porto de Mós rejeita ser incluído em grupo prioritário de vacinação
“Sem demagogia e sem qualquer tentativa de aproveitamento político, vou abdicar deste privilégio e esperar naturalmente pela minha vez,” considerou Jorge Vala.

O presidente da Câmara de Porto de Mós, Jorge Vala, afirmou esta terça-feira que não concorda com a integração dos presidentes de Câmara no Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19.
O autarca usou as redes sociais para afirmar que “sem por em causa a nobre missão do Presidente de Câmara e a importância deste Cargo, que em nenhuma circunstância pode ser menorizado, também discordo que sejamos vacinados antes de concluida a vacinação a todos os profissionais de saúde e a todos os restantes cidadãos e Grupos de maior risco”.
“Sem demagogia e sem qualquer tentativa de aproveitamento político, vou abdicar deste privilégio e esperar naturalmente pela minha vez e aguardar que o SNS me chame para ser vacinado”, considerou Jorge Vala.
Com 59 anos, “e apesar de algum peso a mais, felizmente tenho saúde”, explica o presidente da autarquia que, como responsável da Proteção Civil do concelho de Porto de Mós, passou a fazer parte do Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19.
Esta terça-feira, também o presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, afirmou que não pretendia integrar o grupo prioritário de vacinação.
O governo emitiu, esta terça-feira, um despacho a solicitar às entidades competentes a indicação de prioridades na vacinação contra a covid-19, relativamente às pessoas que asseguram serviços essenciais nos respetivos órgãos.
Estão incluídos os titulares dos órgãos de soberania, a Provedora de Justiça, atentas as funções que exerce no quadro do Estado de Emergência, os órgãos próprios das Regiões Autónomas e os Presidentes de Câmaras Municipais, tendo em conta que são os responsáveis principais da proteção civil, a Procuradora -Geral da República e os magistrados do Ministério Público, bem como os serviços destas entidades, refere o despacho.
