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Presidente dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande convida ministro a conhecer dificuldades da corporação

Para que o ministro e o presidente da Liga possam comprovar a situação, Pedro Franco convida-os a deslocarem-se ao quartel.

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Foto: Bombeiros / DR

O presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, Pedro Franco, dirigiu esta terça-feira uma carta aberta ao governo alertando para a falta de recursos humanos e a frota antiga na corporação.

Além do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, a missiva é também endereçada ao presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, António Manuel Marques, e enviada à comunicação social.

Aludindo ao programa da RTP1 “É ou Não É – O Grande Debate?”, emitido no dia 12 de julho, o presidente da instituição marinhense aponta a falta de recursos humanos na corporação assim como a necessidade de renovar a frota, com sete veículos, mais uma cisterna, com mais de 25 anos.

“Se houver outra ocorrência na nossa zona de intervenção, semelhante à que aconteceu em 2017, resta-nos ter fé, como sugerido no painel”, aludiu Pedro Franco, perante a afirmação de que não há falta de bombeiros no país.

Para que o ministro e o presidente da Liga possam comprovar a situação, Pedro Franco convida-os a deslocarem-se ao quartel.

“Em causa poderá estar o socorro a pessoas e bens”, conclui o presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Marinha Grande na carta aberta.


Governo autoriza criação de mais 325 bombeiros profissionais nas associações humanitárias

Esta terça-feira à tarde o Ministério da Administração Interna indicou que foi autorizada a constituição de 65 novas Equipas de Intervenção Permanente (EIP) nas corporações de bombeiros voluntários no segundo semestre do ano, totalizando 325 bombeiros.

Em comunicado, o MAI refere que atualmente estão autorizadas 734 EIP e estão a funcionar 553 equipas que são uma resposta profissional permanente aos riscos de proteção civil nas associações humanitárias de bombeiros.

Segundo o MAI, esta autorização de celebração dos 65 protocolos permite a constituição de quatro primeiras equipas, 11 segundas equipas, criadas em corpos de bombeiros onde já existia uma EIP, 49 terceiras equipas e uma quarta EIP.

O MAI precisa que, das 65 novas EIP, 36 serão constituídas em territórios de baixa densidade e refere que a seleção destas equipas “foi baseada em critérios objetivos e verificáveis, estabelecidos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e apresentados à Liga dos Bombeiros Portugueses”.

Os protocolos, a celebrar entre a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, as câmaras municipais e as associações humanitárias de bombeiros, visam melhorar a eficiência da Proteção Civil e as condições de prevenção e socorro face a acidentes e catástrofes, de acordo com o MAI.

As EIP, pagas em partes iguais pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e pelas câmaras municipais respetivas, são equipas formadas por cinco bombeiros profissionais que se destinam ao cumprimento de missões no âmbito da Proteção Civil.

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