Ligue-se a nós

Sociedade

Região de Leiria aponta 6 medidas prioritárias para o Orçamento de Estado

A CIM da Região de Leiria defende que a primeira fase da Linha de Alta Velocidade deve incluir também a construção do Centro Intermodal/Estação de Leiria de apoio à linha de alta velocidade para passageiros.

Publicado

em

Por

Estação ferroviária de Leiria
Foto: Leiria Gare / Facebook Gonçalo Lopes


A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) propõe seis medidas prioritárias para o Orçamento de Estado 2023, na defesa da região.

As medidas, de acordo com a CIMRL em comunicado, procuram “mitigar os efeitos perversos da excessiva afetação de recursos às grandes áreas urbanas”, assim como contribuir para “acelerar a transição para áreas consideradas centrais para o desenvolvimento dos territórios”.


Unidade Local de Saúde

Para a CIMRL, composta pelos municípios de Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós, a região deve ter uma Unidade Local de Saúde, tendo em conta o novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde.

Antecipação da construção de um Centro Intermodal/Estação de Leiria do TGV


A CIM da Região de Leiria considera que a Linha de Alta Velocidade é o investimento prioritário para o desenvolvimento do país e dos seus territórios, e sublinha que é indispensável que a cidade de Leiria esteja integrada e devidamente interligada com os restantes serviços ferroviários e rodoviários no sentido de promover a intermodalidade entre a Linha de Alta Velocidade e com a ligação aos restantes territórios.

Assim, a CIM da Região de Leiria defende que a primeira fase da Linha de Alta Velocidade deve incluir também a construção do Centro Intermodal/Estação de Leiria de apoio à linha de alta velocidade para passageiros (LAV) e enquadrado na requalificação da linha do Oeste.


Conclusão dos investimentos previstos no Plano Rodoviário Nacional

A CIM pede a maior urgência na execução pelo Governo dos projetos de fecho de malha e de requalificação previstos no Programa Nacional de Investimentos 2030, para o território da CIM de Leiria, bem como reforçar as intervenções de melhoraria das condições de segurança e circulação, nos eixos principais e vias complementares de elevada sinistralidade rodoviária.

A CIM Região de Leiria defende a conclusão dos investimentos previstos no Plano Rodoviário Nacional, com especial ênfase nas intervenções nas principais ligações rodoviárias dos seus territórios, como sejam, entre outros, o IC 8 (Pombal-Avelar), o IC9 (ligação à A1) e a requalificação da EN 1 (Leiria/Pombal).


Apoio às empresas

A CIM da Região de Leiria reclama condições de apoio e financiamento, no âmbito das políticas públicas de caráter empresarial e da dinamização das Políticas Regionais de mitigação das carências de infraestruturas e reforço dos serviços de apoio à internacionalização e competitividade das empresas.


HUB Logístico de Leiria com vocação para empresas exportadoras e mercado ibérico

Promovido em colaboração com entidades privadas com experiência na concretização de infraestruturas impulsionadoras do desenvolvimento
económico, o HUB Logístico de Leiria pretende responder aos desafios da
intermodalidade, lançados pelo Estado Português e Comissão Europeia.

 

Uma região mais verde

A região de Leiria defende o incremento da energia sustentável e a ampla disseminação dos sistemas de produção fotovoltaica, sistemas inovadores
de aproveitamento de subprodutos da pecuária para produção energética,
assim como a exploração de soluções tecnológicas inovadoras para a
produção e utilização de Hidrogénio a partir de energias renováveis.

A CIM Leiria aponta a transição para a neutralidade carbónica como uma oportunidade para o país consolidar um modelo de desenvolvimento
inclusivo e sustentável, centrado nas pessoas e assente na inovação, no
conhecimento e na competitividade contribuindo, em simultâneo, para
melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas e dos ecossistemas.

A CIM da Região de Leiria defende o reforço de apoios:
a) projetos inovadores de tratamento e valorização de resíduos de
efluentes de suinicultura, avicultura, matadouros, águas ruças de
lagares e/ou outras agroindústrias, que neste momento constituem
graves problemas ambientais, para desenvolvimento de novos
produtos como biofertilizantes sólidos e líquidos, rações para animais,
produção de energia e eco materiais;
b) reforçar a dotação do Fundo Ambiental para os investimentos ao nível
da descarbonização dos transportes públicos e transportes de
mercadorias, seja por via do incremento da transição para veículos
ambientalmente mais sustentáveis (com recurso ao hidrogénio verde),
seja através da implementação de corredores verdes.


Museu Nacional da Floresta na Marinha Grande

O Museu Nacional da Floresta (MNF) encontra-se legalmente criado há mais
de duas década (Lei em 1999), tendo como lugar de eleição para a sua instalação o Parque do Engenho, na Mata Nacional de Leiria, na Marinha Grande, mas nunca chegou a sair do papel.

A CIM da Região de Leiria entende que é tempo para o Estado Português,
através do Governo e da Assembleia da República, assumir uma posição
definitiva sobre a instalação e financiamento do Museu Nacional da Floresta,
um importante objetivo indissociável da recuperação do Pinhal de Leiria e da
valorização do conhecimento, memória, património natural, físico e imaterial
da floresta portuguesa.

FARMÁCIAS DE SERVIÇO EM LEIRIA

POPULARES