Sociedade
Trinta e dois animais do canil de Leiria foram adotados no primeiro semestre do ano
“As adoções ainda são insuficientes para as solicitações que temos para recolha de animais”, diz a vereadora Ana Esperança.

O Centro de Recolha Oficial (CRO) de Leiria resgatou 89 animais durante o primeiro semestre do ano, dos quais 32 foram adotados, disse à agência Lusa o Município de Leiria.
Um ano depois da entrada em vigor da lei que pôs fim ao abate dos animais nos canis, a Câmara de Leiria revela que desde 2017 já foram recolhidos 385 animais, dos quais 133 foram adotados.
Só no primeiro semestre deste ano já foram entregues para adoções responsáveis mais animais (32) do que em todo o ano de 2018 (30).
“O Município de Leiria antecipou-se à lei e deixou de efetuar abates em outubro de 2016. A realidade do canil municipal é de lotado, sendo a gestão feita com muito esforço, recorrendo, muitas vezes, às associações de defesa animal que o Município apoia”, revela a vereadora Ana Esperança.
Para minimizar o impacto do fim dos abates, o Município de Leiria implementou programas de esterilização a todos os animais que se encontram no canil e aos que vão ser adotados.
Ana Esperança revelou ainda que o Município de Leiria está a preparar o ‘Projeto de Regulamento Municipal do Regime Especial de Esterilização de Animais de Companhia’ – canídeos e felídeos -, que terá como objetivo “apoiar esterilizações de animais, evitando assim a sua reprodução”.
“Este regulamento será aplicável a detentores de animais que pertençam a um agregado com carências económicas, devidamente comprovados pelos serviços de Ação Social do Município”, informa a vereadora.
A enfrentar falta de espaço há algum tempo, a Câmara já adquiriu os terrenos “necessários para a implementação/construção de um novo CRO”, num investimento de 58.500 euros, estando previsto no orçamento de 2020 o valor de 450.000 euros para projeto e obra.
Em 2018, o funcionamento do CRO custou à autarquia 21.892,03 euros, tendo em conta os gastos com rações, material de limpeza e mão-de-obra. Até outubro deste ano, a Câmara suportou custos no valor de 14.751,60 euros.
