Sociedade
Vice-presidente do Chega é o cabeça de lista proposto para Leiria
Quanto ao nome escolhido para Leiria, terá surpreendido alguns militantes, que apostavam na repetição de Luís Paulo Fernandes, presidente da Comissão Política Distrital do Chega Leiria.

O Vice-presidente do Chega, Gabriel Mithá Ribeiro, é o cabeça de lista proposto pelo partido pelo distrito de Leiria às Eleições Legislativas de 30 de janeiro.
Esta terça-feira, na apresentação dos nomes, André Ventura anunciou que, na elaboração das listas de deputados procurou formar o grupo “mais multidisciplinar e variado” possível, além de assegurar a “lealdade necessária ao trabalho de um grupo parlamentar”.
“São pessoas que fizeram o seu trabalho político já consagrado dentro do partido, na sociedade civil, e também demonstram ter as competências necessárias para as várias comissões parlamentares onde o Chega terá presença (…) [sendo] capazes de ter competências na fiscalização específica do Governo, venha ele a ser de direita ou de esquerda”, frisou.
Quanto ao nome escolhido para Leiria, terá surpreendido alguns militantes, que apostavam na repetição de Luís Paulo Fernandes, presidente da Comissão Política Distrital do Chega Leiria.
No Facebook, o candidato à Câmara de Leiria nas últimas Eleições Autárquicas, também assumiu a esperança de ser o cabeça de lista às Legislativas.
“Como responsável maximo da organização até com algumas expetativas a cabeça de lista distrital ja o tendo sido em 2019 e em terceiro nas autárquicas a Leiria”, escreveu Luís Paulo Fernandes dando depois os parabéns a André Ventura pela escolha.
“Escolheram o melhor elemento da direcão humilde, afável e de competência inquestionável, o homem é mal aproveitado como deputado”, conclui Luís Fernandes.
Chega pretende eleger até 25 deputados no país
O líder do Chega fixou o objetivo de eleger entre 15 e 25 deputados e tornar-se na “terceira força política” nacional, assumindo que se não o conseguir será “uma derrota” para o partido.
Para atingir essa meta, o líder do Chega identificou o “eleitorado de foco” a que pretende dirigir-se: além dos “abstencionistas e aqueles que durante muitos anos se afastaram da vida política nacional”, pretende também captar o voto dos “órfãos do PSD e do CDS”.
Falta agora que as listas sejam aprovadas pelos órgãos nacionais do partido, que se reunirão em plenário extraordinário esta quarta-feira, em Lisboa, com vista à sua apreciação.
